Rastreamento do Câncer de Mama

O câncer de mama é um dos principais problemas de saúde no mundo, é a principal causa de morte por câncer na população feminina.
O diagnóstico e o tratamento do câncer de mama melhoraram radicalmente nos últimos 30 anos, com elevação do diagnóstico de tumores iniciais, aparecimento do tratamento conservador e adição do tratamento adjuvante.
Entre os fatores clínicos para o diagnóstico tardio se destaca a falta de sintomas e/ou a presença de massa palpável.
Apesar dos avanços, o câncer de mama é diagnosticado muitas vezes em estágios avançados pelo déficit na capacidade de promover a detecção precoce, diagnóstico e tratamento.
O rastreamento mamográfico é o principal método de prevenção secundária, relacionado à diminuição da mortalidade, implicando na redução substancial das complicações e mortes causadas pelo diagnóstico tardio. Este fato não ocorre no Brasil, onde a elevação da incidência tem se associado à elevação na mortalidade, pois ainda os diagnósticos são feitos em estágios avançados, tornando o tratamento mais caro e diminuindo as possibilidades de cura. Há diversas barreiras relacionadas ao rastreamento mamográfico, por falhas do sistema de saúde, educação ou adesão ao exame de mamografia.
Em relação a tumores de outros órgãos, o rastreamento do câncer de mama é considerado bom. Verifica-se que a sobrevida nos países desenvolvidos é da ordem de 73%, e nos países em desenvolvimento de 57%. Somente nos EUA a taxa é de 89% aos cinco anos, pela realização de programas de rastreamento e lá, apesar da elevação da incidência, ocorre a diminuição da mortalidade.
Para as mulheres abaixo de 40 anos, não possuidoras de risco aumentado, nenhuma organização médica recomenda o rastreamento mamográfico. Nesse grupo a frequência de câncer é baixa, a mamografia apresenta menor sensibilidade e o parênquima kmaior radiossensibilidade. Para as de alto risco recomenda-se que a estratégia de rastreamento seja individualizada em consulta com seu médico.
A partir dos 40 anos a mamografia anual é recomendada para todas as mulheres assintomáticas.

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