MENOPAUSA

Menopausa é o termo utilizado para determinar a última menstruação, após a ausência de período menstrual por 12 meses.
A menopausa é o resultado da falência da atividade dos ovários, a incapacidade na produção de estrógenos.
É um fenômeno fisiológico. O organismo feminino deixa de estar exposto aos níveis habituais de estrógenos e cria-se um novo ambiente hormonal que se designa hipoestrogenismo e determina efeitos em vários órgãos e sistemas. Esse fenômeno não é uma doença, mas a mulher passa a viver em um estado carencial crônico que pode aumentar o risco de uma série de doenças e agravos de saúde.
Na menopausa, se houver uma redução rápida e intensa dos estrógenos, é natural que nestas mulheres haja sintomas muito mais exuberantes que nos casos em que o hipoestrogenismo vai se instalando lenta e progressivamente. Assim, as mulheres que se encontram na primeira situação sentir-se-ão doentes, ao invés das da segunda situação. As primeiras necessitarão/buscarão tratamento específico para alívio dos seus sintomas. As segundas só o farão se seus médicos pretenderem fazer a prevenção de doenças que surgirão, por vezes anos mais tarde, em consequência do hipoestrogenismo.
O aumento da expectativa de vida tem contribuído para um envelhecimento global da população. Como consequência há uma parcela cada vez maior da população feminina menopausada. Além de novos problemas com que irão deparar-se, sob os pontos de vista psicológico, social, familiar, laboral e financeiro, irão sentir os efeitos da privação dos hormônios sexuais femininos sobre vários órgãos. Isto resultará em risco aumentado de doenças cardiovasculares, ósseas, metabólicas e psíquicas.
A reposição hormonal, quando bem indicada, permite dar “mais anos às suas vidas e mais vida aos seus anos”. Lamentavelmente, só 15-20% das mulheres que iniciaram um tratamento o mantêm após um ano, o que significa que a grande maioria da população feminina não está sendo corretamente tratada e protegida. Isto deve-se, sobretudo, à falta de informação e à desinformação.
Por fim, precisamos reiterar que, quando indicada, a terapêutica de reposição hormonal deve ser individualizada e o seu acompanhamento deve ser adequado.

About the Author

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may also like these